Sismucap e Fesmepar participam de palestra sobre o combate a violência contra a mulher  

O evento foi realizado pelo Conselho Municipal de Saúde da Mulher com o apoio do Sismucap, da Fesmepar, do SICOOB e da prefeitura.

 

A presidente do Sismucap – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Capitão Leônidas Marques e diretora de finanças da Fesmepar Sonia Maria Marchi participou nesta sexta-feira (23/11) de palestra sobre o “Dia Internacional da Não- violência Contra a Mulher” mundialmente celebrado em 25 de novembro. Realizada pelo Conselho Municipal de Saúde da Mulher de Capitão Leônidas Marques em parceria com o Sismucap, a palestra teve o apoio da Fesmepar, da prefeitura municipal e do SICOOB do município.

Com a presença de mais de 300 mulheres, a palestra ocorreu no Clube do Vovô e foi ministrada pela advogada Claudia Luna que atua na defesa e garantia dos direitos das Mulheres em Situação de Violência Doméstica  desde 1997.

Palestrante e advogada Claudia Luna.

 

A diretora do Sismucap e atual presidente do Conselho Municipal de Saúde da Mulher Joana Bortoti Murineli, deu as boas vindas a todos e destacou o compromisso do Conselho em estar presente e atuante junto às políticas de combate às violências sofridas pela mulher. “O Conselho trabalha na prevenção e combate a violência contra a mulher, é uma porta aberta às mulheres que sofrem violência física e psicológica, é um auxílio a estas mulheres que muitas vezes não possuem a quem recorrer” (…) disse.

 

Também participaram do evento diretores do Sismucap, a vereadora Nelza Stulp além servidoras municipais e mulheres Leônidas-Marquesienses.

25 DE NOVEMBRO: DIA INTERNACIONAL DA NÃO-VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

A data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe realizado em Bogotá, em homenagem às irmãs Mirabal

Las Mariposas, como eram conhecidas as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente. Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina. Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.

 

Lei Maria da Penha

Em agosto de 2006, foi aprovada a Lei nº 11.340, que define em seu artigo 2° que toda mulher, independente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, escolaridade, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhes asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.

Lei 11.340/06, conhecida com Lei Maria da Penha, ganhou este nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos lutou para ver seu agressor preso.

  

 

Post: Elizabeth Novaes – Mtb 10.959

Foto: Sismucap

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