Fesmepar marca presença em Reunião de Planejamento Estratégico da UGT

A Fesmepar marcou presença na reunião de planejamento estratégico realizada pela UGT-PARANÁ na última sexta-feira (16/6). Realizada em Foz do Iguaçu, na Região Oeste do Paraná, a reunião discutiu ações de organização e fortalecimento da representação sindical no cenário atual.

O presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira, que também é secretário nacional do servidor público da UGT – Nacional, fez um breve relato sobre o trabalho da Fesmepar desde a sua fundação na luta pelos direitos dos servidores públicos do Paraná. Luiz Carlos ainda parabenizou o presidente da UGT Paraná Manasses; ao presidente da UGT Nacional Ricardo Patah e ao ugetista Paulo Rossi pela iniciativa em reunir os dirigentes sindicais em uma discussão unificada.

 

“Desde 1988 ficou em aberto a regulamentação de muitas ações do sindicalismo no serviço público, essa é uma das grandes dificuldades. As negociações e acordos coletivos ficam prejudicados porque não é regulamentado. Hoje continuamos esta luta junto das centrais, e a luta pela regulamentação da Convenção 151, esta é uma grande diferença que os servidores públicos tem dos trabalhadores na iniciativa privada que tem convenção coletiva e o  acordo coletivo, e o servidor público não possui”, disse.

“Não temos a regulamentação de greve e ainda o existe o intedito proibitório, que também dificulta a atuação, ainda assim os sindicatos conseguem negociar a data base nos municípios, mas mesmo assim, muitos municípios não possuem plano de carreira”, frisou Luiz Carlos.

Luiz Carlos ainda falou sobre o Piso Nacional da Enfermagem e do Piso dos Professores, que ainda não estão sendo cumpridos, além de ressaltar a importância de se criar um grupo de trabalho nacional que discuta as questões relacionadas ao servidor e ao funcionalismo público.

O presidente da UGT – PARANÁ Manassés Oliveira, falou das transformações do mercado de trabalho e da preocupação da Central com o surgimento das novas profissões que modificam as jornadas de trabalho e a relação patrão/trabalhador. “Precisamos construir agora as bases que vão permitir que o movimento sindical se modifique para proteger os direitos dos trabalhadores indistintamente”, disse Manasses.

Também participaram da reunião a diretora de finanças da Fesmepar Sonia Maria Marchi; a presidente do SISMUCAP (Capitão Leônidas Marquues) Terezinha de Oliveira; o presidente do SINDSERV Londrina Fábio Molin além de diretores e líderes sindicais de sindicatos filiados à UGT.

PALESTRA

Falando sobre as relações de trabalho e das negociações, o economista Clemente Ganz destacou o lapso temporal entre o surgimento de conflitos nas relações diversas de trabalho e sua superação. Para Clemente, legitimar o poder das negociações coletivas com o protagonismo dos sindicatos e cobrar o respeito do negociado sobre o legislado, são pilares de um novo modelo de organização sindical mais forte e atuante.

Junto com o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, os ugetistas confirmaram as principais bandeiras de luta que estão sendo defendidas pela Central como a defesa da democracia; ações de sustentabilidade; regulamentação dos trabalhos por aplicativos e home-Office; ultratividade dos acordos e convenções coletivas de trabalho; participação dos sindicatos em qualquer tipo de negociação coletiva; homologações nos sindicatos; custeio sindical, unicidade e manutenção da estrutura sindical.

Ao final das palestras, os dirigentes se manifestaram apresentando propostas em relação ao projeto de reforma sindical e trabalhista que o governo federal deve encaminhar ainda neste ano ao congresso nacional e à atuação política-sindical da UGT.

 

Post: Elizabeth Novaes

Com informações UGT –PARANÁ

 

 
 
 
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