Presidente da Fesmepar faz reflexão sobre os danos que as “reformas” podem gerar ao trabalhador brasileiro

A Fesmepar entende que este é o momento de unicidade, de buscarmos o entendimento de que somente com a força de todos em uma mesma causa é que conseguiremos barrar medidas cruéis aos trabalhadores brasileiros.

Assim como já foi aprovada a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência está a um passo de ser aprovada e o sindicalismo, representante do povo trabalhador, precisa urgentemente mostrar a sua posição de defesa dos direitos trabalhistas.

A Reforma da Previdência aprovada em primeiro turno na Câmara, nos mostrou que os deputados eleitos não são representantes do povo e sim do governo.

Não interessa em quem eles votaram, mas sim quem votou neles? O que fizemos e o que não fizemos? O que será do povo trabalhador sem conseguir se aposentar?

Está por vir a Reforma tributária que é mais uma medida  político-econômica que visa à mudança da estrutura legislativa de impostos, taxas e outras contribuições vigentes. A exemplo das outras “reformas” já aprovadas ou em tramitação para aprovação nos fica a sombra de um arrocho fiscal ainda maior, de maneira que o sistema tributário ao invés de se modernizar acarretará em mais prejuízos financeiros à população.

O Ministério da Economia calculou que a proposta de unificação dos impostos federais defendidos pela Câmara dos Deputados exigiria a fixação de uma alíquota de 30% ou mais para o novo imposto sobre as Operações com Bens e Serviços (IBS) que incidiria sobre o consumo. As informações são do Jornal O Estado de São Paulo, se confirmados, os números fariam com que o Brasil tivesse o maior imposto sobre o valor agregado (IVA) do mundo.

Quem pagará a conta de desigualdade social criada por políticos que defendem as prioridades financeiras dos grandes empresários e não as prioridades do povo?

Luiz Carlos Silva de Oliveira

Presidente – Fesmepar 

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