O Presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB e Diretor de Finanças da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, João Domingos Gomes dos Santos, explicou as razões na qual não participou da reunião desta quinta-feira (20), com o presidente Michel Temer.

“A decisão foi tomada a partir do conhecimento da minuta da Medida Provisória (MP), apresentada ontem (19), às principais centrais sindicais em Brasília. Na qual o ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira, mostrou as alterações que serão realizadas hoje, e infelizmente percebemos que ela é muito pior que imaginávamos, ela ataca os principais pontos da “reforma” Trabalhista. Trazendo um prejuízo irreparável a classe trabalhadora e beneficiando apenas as grandes empresas e empresários. Estabelecendo previsões que favorecem apenas o lado mais forte da relação envolvida.

Na questão do “custeio” a medida provisória cria a contribuição assistencial e negocial, em contrapartida ela impossibilita muita coisa. Um dos pontos polêmicos, na qual ela pede o quórum de 1/5 da base de funcionários, e não dos associados do sindicato. Por exemplo, “ Se a minha base tem 35 mil pessoas, eu tenho que fazer uma reunião com 7 mil associados, complicando tudo”.

Para a Confederação o governo perde a oportunidade de negociar com o setor público, e uma das intenções era solicitar a Temer que fizesse a legislação própria para o servidor. Vamos tentar em breve uma reunião direta com governo e a CSPB, com proposta própria. E vamos concentrar em Regulamentar a lei do custeio do movimento sindical público, aprovada por todas as centrais.

Mais tarde, após o conhecimento da MP vamos fazer uma análise rápida das propostas e propor novas soluções para nossos problemas”.

João Domingos Gomes dos Santos
Presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB

Post: Elizabeth Novaes – Mtb 10.959

Fonte: CSPB