FESMEPAR APOIA A LUTA DOS SERVIDORES ESTADUAIS EM GREVE

A Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais do Paraná- Fesmepar, manifesta solidariedade e apoio aos servidores, professores e funcionários da rede Estadual de ensino do Estado do Paraná em greve desde 25 de junho.

Em Curitiba, os servidores seguem acampados em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo. Os trabalhadores continuam cobrando uma reunião com o governador Ratinho Junior.

Os servidores em greve reivindicam o pagamento de 4,94%, referente a inflação dos últimos 12 meses, mais negociação dos atrasados. Sem reposição desde 2016, as perdas acumuladas passam de 17%. De acordo com o economista do Fórum das Entidades Sindicais – FES, o prejuízo é equivalente a deixar de receber mais de dois salários por ano.

De acordo com estudos orçamentários do FES, a reivindicação pode ser atendida e não oferece riscos às contas públicas. Com base em dados da Secretaria da Fazenda, a despesa com pessoal é a menor dos últimos 10 anos. Em março, a imprensa oficial divulgou que o Paraná lidera o ranking nacional de saúde financeira.

A Fesmepar apoia e está junto aos professores e servidores que lutam para que os seus direitos sejam reconhecidos.

Curitiba, 4 de julho de 2019

 

DATA BASE

A data-base dos servidores vence anualmente no dia 1º de maio e a revisão dos salários tem como base a inflação, que nos últimos 12 meses foi de 4,94%. Já a proposta propagada pelo governo é pagar 0,5% só a partir de outubro, sem retroativo. Com esse atraso, de acordo com o Fórum das Entidades Sindicais (FES), na prática, a reposição equivale a 0,25%. O cálculo considera o período integral da data-base, de maio 2019 a abril de 2020.

As lideranças sindicais destacam ainda que o índice restante da proposta anunciada, a ser dividido entre 2021 e 2022, não está garantido. O parcelamento foi condicionado ao crescimento mínimo de 6,5% e 7%, respectivamente, da arrecadação de impostos. Pela proposta do governo, a data-base dos próximos anos ficaria congelada.

De acordo com o comando da mobilização, a greve continua. O movimento quer uma proposta que contemple pelo menos a inflação dos últimos 12 meses e a negociação dos atrasados. Os salários do funcionalismo estão congelados desde 2016. A defasagem acumulada passa de 17%.

Com informações Fórum das Entidades Sindicais e App Sindicato

Post: Elizabeth Novaes – Mtb 10.959

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