Diretor da Fesmepar, Marcos Mocellin, escreve artigo sobre o cenário político e econômico atual.

 

 

Diante de tantas indignações ouvidas, relatadas, escritas e até mesmo indignados com o atual modelo de gestão do País, fomos agraciados com um movimento dos caminhoneiros, que queriam melhores condições para poder exercer sua função de trabalho. Trabalho muitas vezes não reconhecido pelos patrões e gestores públicos e até por nós população.
Depois de vários dias de paralisação conseguiram ser ouvidos pelas esferas de governo, principalmente pelo governo federal e foram atendidos com suas reivindicações.

Mas, esses homens e mulheres do volante queriam mais, e precisavam do apoio da população, pediram a solidariedade brasileira, buscando a união de todos… e o que aconteceu… passaram vergonha, pois a adesão de nós brasileiros não existiu.
Ficamos preocupados em abastecer nossos veículos com gasolina ou etanol, horas e horas em imensas filas próximos a postos de combustíveis. Neste tempo nós povo brasileiro deveríamos estar nas ruas, reivindicando um Brasil igual para todos.

Dessa forma o Governo vai continuar rindo de nós, precisávamos parar tudo, tudo mesmo e ir pra a rua, para a frente dos órgãos públicos, esse era o momento de ser ouvido, de mostrar nossa indignação com tudo o que está acontecendo.
Portanto, acreditamos que os prefeitos, vereadores, governadores, deputados, senadores devem estar satisfeitos com o modelo de gestão! Recursos cada vez mais escasso… mas não fizeram nada para conseguir algo para os brasileiros que eles representam. Percebemos que as Associações de Municípios, não se preocuparam com o momento, deveriam ter apoiado os caminhoneiros, e orientado os gestores municipais a aderirem, com força e veemência.

Como vamos ter um Brasil para todos, se nos países desenvolvidos como: Japão, Estados unidos, França entre outros, que tiveram grandes catástrofes, a união do povo fez a diferença, onde produtos de necessidades básicas da população foi comercializado a preço de custo, enquanto, aqui no Brasil o que ocorreu foi a exploração da população, empresários elevaram o preço em mais de 400%, cadê a dignidade humana… mas a população com medo de ficar sem alimentos de necessidade básica, compraram, e daí quem errou? Devemos ser brasileiros e ajudar nosso semelhante, como sempre fizemos.

A mudança começa no local onde vivemos, podemos até pensar que nossas as ações não faz a diferença, mais elas fazem a diferença, e muito. Se nos unirmos na busca de um país mais justo e igualitário, certamente as coisas mudarão . Por outro lado, se cruzarmos os braços e fecharmos os olhos para a situação em que vivemos estaremos condenados a vítimas permanentes da corrupção e a mercê dos bandidos que comandam nosso país. Ainda há tempo… junte-se a nós nessa luta.
Entidades civis de Diamante D’Oeste, com apoio do poder publico local, fizeram a manifestação demonstrando a indignação contra esse modelo de governo… mas infelizmente a adesão foi pouca, precisava ser maior. Erro de comunicação ou má vontade das pessoas?  Mas continuo acreditando no Brasil, acredito nas pessoas, em outubro teremos mais uma oportunidade de mudar isso. Nosso voto.

Gestores públicos que representam o povo, foram eleitos com o nosso voto, de todas as esferas, vamos se agigantar e mostrar que queremos um Brasil melhor, a população demonstra seu apoio. A unificação de força faz a diferença.

Precisamos de todos, em todos, caso contrario o Michel Temer, Congresso Nacional, Ministros, Judiciário vão continuar rindo de nossa cara e fazendo o que eles querem. Somos mais de 200 milhões de brasileiros, comandados por governos quem não pensa na população, principalmente a menos favorecida.

Diante de todas as reivindicações apresentadas, a Petrobras eleva novamente o preço da gasolina, estão rindo de nossa cara, nosso povo tem o Governo que merece.

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Marcos Mocellin – Diretor da Fesmepar e presidente do Sismudi – Sindicato dos Servidores Municipais de Diamante D’Oeste