O presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira, participou virtualmente nesta quinta-feira (2/3), de debate realizado pela UGT – Nacional sobre o projeto de valorização e fortalecimento da negociação coletiva e atualização do sistema sindical brasileiro.

 

Leia na íntegra:

UGT promove debate sobre o projeto de valorização e fortalecimento da negociação coletiva e atualização do sistema sindical brasileiro

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) promoveu, na manhã desta quinta-feira (02/03) uma reunião entre dirigentes ugestistas e Clemente Ganz Lúcio, consultor sindical que apresentou o projeto de valorização e fortalecimento da negociação coletiva e atualização do sistema sindical brasileiro.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT esclareceu que as propostas de atualização do movimento sindical estão iniciando, ou seja, que não há nada definido, contudo o debate está aberto e tem 90 dias de prazo para ser concluído. “Temos que ter a competência, a solidariedade e a serenidade para construção de um documento que tenha resultados concretos em temas que são caros para nós”.

O líder ugetista rememorou os percalços que o movimento sindical vem enfrentando desde a reforma trabalhista de 2017. “Foi um momento em que o mundo sindical perdeu o norte, de uma forma geral”.

“Em todo esse ambiente, ainda tinha o tal GAET (Grupo de Altos Estudos do Trabalho), que queria pulverizar o movimento sindical num pluralismo selvagem”, explicou Patah.

“Ganhanmos as eleições e enterramos o GAET, mas temos que construir esse movimento para unificar o pensamento do movimento sindical, em especial aqui da UGT.”, disse Ricardo.

Patah recordou a reforma trabalhista espanhola, de 2012, enfatizando que o próprio setor patronal solicitou a revisão da mesma por conta da economia do país ter ficado em “frangalhos”.

“A reforma brasileira tem o DNA da espanhola e o que queremos, com central, é corrigir excessos ocorridos a partir de 2017, como a volta da homologação nos sindicatos, o retorno da ultratividade, o fim do comum acordo, emenda 45 da Constituição, regras para o trabalho intermitente e para os trabalhadores de aplicativo, além de acabar com os acordos individuais sem a presença de sindicatos e a revisão referente ao custeio”, concluiu o sindicalista.

 

Fonte: UGT – Nacional

Foto: UGT – Nacional