A Medida Provisória da “Liberdade Econômica”, editada por Bolsonaro em 30 de abril, tornou-se um “Cavalo de Tróia” para uma 2ª fase da Reforma Trabalhista. Inicialmente apresentada como proposta para desburocratizar a vida das empresas, a MP 881 foi ampliada com dezenas de propostas que alteram a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) na comissão mista do Congresso — de deputados e senadores — criada para analisá-la.

 

O secretário nacional de Relações Institucionais da UGT, Miguel Salabery (foto), destaca que dentre os pontos que essa MP altera nas relações trabalhistas estão: trabalho aos domingos e feriados; Fiscalização dos Auditores Fiscais; CIPA(passa a ser facultativa); altera e flexibiliza os horários dos trabalhadores bancários; pode extinguir a Carteira do Trabalho; altera o E-Social; e pode acaba com o acordado nas Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho.

 

“Sem  dúvidas mais um dos grandes pacotes de maldades desse governo que precariza as relações de trabalho, favorece as práticas antissindicais e beneficia os maus empresários.  O Brasil é um dos países que apresenta o maior índice de acidentes e mortes no trabalho, sem a atuação das CIPAS esses números serão ainda maiores.  Infelizmente, no Brasil do Século 21, os trabalhadores pagarão com a morte o lucro dos empresários”, disse Salaberry.

 

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Fonte: UGT – Paraná – https://bit.ly/2OLruwb