O presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira participou no último dia 27 (janeiro) de reunião das federações filiadas a UGT – Paraná, realizada na sede da Central em Curitiba.
Presidida pelo presidente da UGT Paulo Rossi, a reunião discutiu formas de financiamento das entidades; a Tributação das entidades por parte da Receita Federal e outros órgãos além do PL da Reforma sindical.
Durante as discussões, o presidente da Fesmepar reforçou que muitos problemas financeiros e de articulação sindical pioraram nos últimos anos, frisando também questões relacionadas às entraves criadas pelo atual governo federal, que intensificou os trabalhos contra o movimento sindical. “Hoje o trabalho desenvolvido pelas lideranças sindicais está cada vez mais difícil, mas é algo que já prevíamos antes mesmo do resultado das últimas eleições, já que viemos de anos de instabilidade e aprovação de reformas que dificultaram a vida dos trabalhadores e das entidades representativas de trabalhadores”, frisou Luiz Carlos.
O presidente da UGT – Paraná reforçou os percalços que os trabalhadores vêm enfrentando e destacou as entraves criadas pelas administrações públicas; federal, estadual e municipal, reforçando o posicionamento da UGT contrário às decisões que agravam o cenário do trabalhador brasileiro. “A UGT nunca apoiou o atual governo federal, mas deixou livre que cada um decidisse sobre o seu voto, fizemos questão de alertar desde o inicio que o então candidato à presidência Jair Bolsonaro não mentiu em sua campanha, ele deixou muito claro que por ele os sindicatos deixariam de existir, que o que ele pudesse fazer para acabar com as contribuições ele o faria e assim ele está fazendo agora como presidente. Eu como presidente da UGT e até então estava como Secretário do Trabalho do Estado, deixei muito claro o meu posicionamento, sou contra o atual governo”, disse.
O presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná – FECEP Leocides Fonazza falou sobre as principais perspectivas da entidade para o ano de 2020. “A federação ainda não firmou um posicionamento sobre o governo estadual e está aberta a discussões, mas entendemos que para que os trabalhadores públicos o atual governo está dificultando os trabalhos, percebo isso nas discussões com os colegas também líderes sindicais e estamos discutindo”.
Já quando ao governo federal é nítido que a atual administração quer acabar com o sindicalismo, o lado do trabalhador está sempre prejudicado, estão visando o lado empresarial.
Leocides ainda reforçou sua preocupação quanto ao trabalho intermitente. “Muitos trabalhadores estão se submetendo ao trabalho intermitente pela falta de vagas que lhe competem todas as garantias já conquistadas, com isso, acabam recebendo um salário muitas vezes inferior ate mesmo ao salário mínimo, isso não podemos permitir, mas é um dos desmandos aprovados e já em vigor pelo atual governo”, disse.
Durante as discussões também foi definida a realização do encontro de federações filiadas a UGT que acontece no mês de março que também discutirá a proposta de Reforma Sindical, elaborada pelas Centrais Sindicais e rejeitada pelo governo federal.
Também participaram da reunião a Secretário Geral da UGR-Paraná Iara Freire, o presidente da Secoomed Rogerio Korman, Manasses de Oliveira presidente do Siemaco e Joel Martins Ribeiro presidente da Fetracoop.
Post: Elizabeth Novaes – Mtb 10.959