A Fesmepar realizou nesta quarta-feira (14/4), videoconferência com diretores e líderes sindicais de sindicatos de servidores filiados á entidade, para discutir o atual cenário político-sindical além de questões administrativas.

Durante a videoconferência, foram debatidos temas como insalubridade; negociações com a administração pública além de dúvidas pontuais de cada sindicato.

O presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira destacou que a Fesmepar é contra a aprovação da chamada “Reforma Administrativa” proposta pela PEC 32/2020, que propõe não somente a retirada de direitos já conquistados pelos servidores públicos, e que também é uma tentativa de acabar com o concurso público. “Já passou da hora de o nosso país perceber a importância que o servidor possui na administração pública, são os servidores que estão todos os dias frente à segurança pública; educação e saúde, assim como em tantas outras atividades essenciais para a população”.

“O cenário político atual é preocupante, temos governantes que não se preocupam com a gravidade da pandemia, encaminhando projetos que retiram direitos e precarizam o serviço público no pior momento enfrentado pela saúde pública, um caos que pode gerar uma terceira onda da COVID-19 por falta de compromisso e descaso na compra de vacinas. Esperamos que o povo compreenda tudo o que se passa em nosso país e se preparem para que em 2022, eleja governantes que tenham o compromisso de melhorar as condições de vida de quem mais necessita”, disse Luiz Carlos.

A diretora de finanças da Fesmepar Sonia Marchi expôs o trabalho que Federações, Confederações; Sindicatos, Centrais Sindicais e sociedade organizada, têm realizado com o “Movimento Basta!”, que discute as PEC’s 186 e 32/2020, que geram um verdadeiro desmonte ao funcionalismo público.

“O Movimento Basta! Reúne entidades representativas dos trabalhadores com a intenção de discutirmos e colocarmos em prática ações que mobilizem a população contra o desmonte do serviço público. Não podemos mais aceitar que sejam retirados direitos dos trabalhadores. Outro ponto importante é que os serviços prestados à população, como saúde, educação e segurança são gravemente afetados quando se precariza o serviço público, é uma reação em cadeia de curto e longo prazo. Quanto menos servidores, maior é o prejuízo gerado para ao povo brasileiro”, disse.

Durante as discussões, os diretores sindicais expuseram temas pontuais que cada sindicato tem enfrentado no dia a dia, muitos deles gerados pela pandemia, que dificulta que alguns trabalhos sejam realizados, dados os decretos municipais de contenção ao contágio com o coronavírus.

Também foram discutidas as negociações de reajuste salarial e a Lei 173/ 2020, que versa sobre novas regras na concessão de aumento, reajuste e adequação de remuneração entre outras.

Participaram da reunião o vice-presidente da Fesmepar e presidente do SINSEMAR (Marechal Cândido Rondon) Fernando Hubner; o secretário geral e presidente do SISMUDI (Diamante D’Oeste) Marcos Aurélio Mocellin; o diretor adjunto de finanças e presidente do SISMUCAF (Cafelândia) Leonel Clovis Lupatini; a secretária da mulher e presidente do SINDIPER (Pérola) Marta dos Santos; o secretário de organização e política sindical e presidente do SISMMAM (Mamborê) Edilson de Lima Glovienka, o assessor jurídico da Fesmepar Aquile Anderle além de diretores, líderes sindicais e advogados de sindicatos de servidores públicos municipais filiados á Fesmepar.