Em reunião da direção da União Geral dos Trabalhadores no Estado do Paraná (UGT-PARANÁ), realizada na quinta-feira (11/10), em Curitiba (PR), a entidade resolveu apoiar a candidatura de Fernando Haddad à presidência da República.

Para os dirigentes, a eleição de Haddad é a única que pode deter a onda de retirada dos direitos trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora. 

Para o secretário de Finanças da Federação dos Trabalhadores em Cooperativas do Paraná e um dos vice-presidentes da UGT-PR, Joel Martins Ribeiro, o outro oponente, Jair Bolsonaro, representa um retrocesso para os brasileiros. “Uma pessoa que sequer respeita as minorias, os negros, quilombolas e em especial as mulheres, não merece o voto e o respeito dos trabalhadores”, disse Joel.

Maria Donizete Teixeira Alves, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Ponta Grossa e membro da executiva nacional da UGT, a opção por Haddad, por mais que existam críticas, é a que mais condiz com os anseios dos trabalhadores, principalmente nos últimos anos, com a retirada de vários direitos trabalhistas, após a aprovação da reforma promovida pelo governo Temer. “A agenda do Bolsonaro é muito clara: menos direitos em nome de mais empregos. Caso isso aconteça, a população brasileira empobrecerá ainda mais”.

 

Fonte: UGT- Paraná

Foto: MGS/UGT