Presidente da Fesmepar  participa de reunião com  presidentes de federações sindicais na CSPB

 

A reunião foi convocada pela presidência da Confederação e debateu  conjuntura e a reestruturação da entidade.

 

O presidente da Fesmepar, Luiz Carlos Silva de Oliveira,  participou na última quarta-feira (15/6) de reunião convocada pela CSPB- Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – em Brasília, juntamente a presidentes de federações de servidores filiados a confederação, para debater questões relacionadas à conjuntura nacional, conjuntura do movimento sindical,  conjuntura da CSPB e a reestruturação da entidade.

Conduzida pelo presidente da confederação, João Domingos Gomes dos Santos, a reunião iniciou com um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao diretor Rudney Vera de Carvalho, falecido no último 27 de maio.

Domingos destacou a pluralidade política/ideológica da entidade como um aspecto que revela o perfil democrático da confederação.

 

Conjuntura

João destacou que a CSPB tem exercido papel protagonista das relações sindicais com o atual governo. “O ministro do Trabalho passou uma tarde inteira na sede da CSPB buscando aconselhamento junto a nossa entidade. Essa iniciativa partiu do governo e, dentro das nossas atribuições, seria impensável não aproveitar esta oportunidade e este espaço para colaborar com os servidores públicos e o movimento sindical brasileiro. Estamos montando uma trincheira para proteger os interesses dos trabalhadores do setor público e da sociedade brasileira. O combate à reforma da previdência em prejuízo da classe trabalhadora;  a reestruturação das dívidas dos estados; o repúdio ao texto do PLP 257; a regulamentação da Convenção 151 pelo projeto consensuado que construímos em conjunto com todas as centrais sindicais; apoio ao projeto de negociação coletiva aprovado no Senado Federal e encaminhado à Câmara dos Deputados; defesa de projeto consensuado de custeio das entidades do setor público, com mecanismos de arrecadação rigorosamente similares às das entidades do setor privado; entre outros, estão na agenda da nossa entidade”, informou o presidente da CSPB.

Os presidentes das entidades filiadas chegaram ao consenso de que a CSPB deve permanecer atuando de maneira pragmática, independentemente das controvérsias que rondam o processo político contemporâneo em torno da legitimidade do impeachment da presidenta afastada ou do atual governo. Os sindicalistas compreendem que manter a unidade em defesa dos direitos trabalhistas, tão ameaçados no cenário político e econômico atual, é garantir à confederação a soberania nas atribuições pelas quais ela se legitima. A orientação majoritária das lideranças sindicais é pela manutenção do afastamento da entidade das disputas políticas; bem como manter a postura de dar ênfase na autêntica atividade sindical no relacionamento com qualquer governo. Os líderes sindicais sugeriram, também, ações  articuladas da federações filiadas nas negociações com o Congresso Nacional.

 

Reestruturação da CSPB

Os debates prosseguiram em torno das propostas elencadas por Domingos. Os participantes aprovaram as sugestões e se posicionaram como colaboradores da reestruturação da entidade. O encaminhamento da reestruturação que seguirá para deliberação no Conselho de Representantes, foi aprovado pela maioria dos presentes.

 

Atividade sindical no Legislativo

Simultaneamente à reunião, alguns representantes da CSPB participaram na Comissão do Direito do Idoso da Câmara dos Deputados dos debates em torno da ” reforma da previdência”, eles relataram que o governo, pressionado pela resistência sindical nos fóruns de discussões e comissões parlamentares, segue recuando da proposta original. A diretora de Assuntos das Mulheres, Infância e Juventude da CSPB, Cíntia Rangel, em harmonia com outros diretores da entidade, defendeu a permanente interlocução da CSPB em qualquer ambiente em que estejam sendo debatidos temas , propostas e projetos de interesse dos trabalhadores em geral, em especial , dos trabalhadores do setor público. “A omissão dessa representação junto ao poder público, assume o risco de que a pauta sindical das entidades trabalhistas seja atropelada por falta de resistência junto aos espaços de negociação. É necessário não negligenciarmos nossa atuação sindical com qualquer que seja o governo. Perseguiremos, sempre que possível, o melhor caminho para celebrarmos conquistas efetivas aos trabalhadores do setor público”,  informou a sindicalista.

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Curitiba, 16 de junho de 2016
Post: Elizabeth Novaes- Assessoria de Imprensa- Fesmepar
Com: CSPB 
Foto: Júlio Fernandes 

 

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