PEC 32: Fesmepar participa de videoconferência da UGT-PARANÁ que discutiu os impactos da Reforma Administrativa

Dirigentes da Fesmepar e sindicatos filiados a entidade, participaram de videoconferência realizada pela UGT – PARANÁ no último dia 13 (maio). A reunião contou com a participação de mais de 100 líderes sindicais e discutiu entre os principais temas a PEC 32 – Reforma Administrativa – e as MPs 1045 e 1046, que tratam da suspensão do contrato de trabalho, com a redução de jornada e salários, abordadas pela sindicalista Rejane Soldani (presidente do Sigmuc), e pelo economista Cid Cordeiro, respectivamente. “As reuniões virtuais da UGT-PARANÁ dinamizam a tomada de decisões e exercitam os dirigentes sindicais ao uso de novas tecnologias. É um caminho sem volta!”, destaca o presidente da UGT – PARANÁ, Paulo Rossi.

Presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira.

O presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira, ressaltou a importância do movimento sindical estar unido, tanto da iniciativa privada quanto dos servidores públicos, pois caso aprovem a PEC 32, que trata da reforma administrativa e futuramente a reforma sindical, será uma pá de cal para os direitos trabalhistas. “Temos incentivado os sindicatos filiados à Fesmepar a cobrar dos vereadores e prefeitos um posicionamento contra a PEC 32, e vários deles já se manifestaram nesse sentido, principalmente cobrando os deputados federais e senadores paranaenses, e acreditamos que essa pressão, em virtude de 2022 termos eleições, poderá nos trazer resultados positivos”, disse Luiz.

MPs 1045 e 1046: REDUÇÃO DE JORNADA E SALÁRIOS, ANTECIPAÇÃO DE FERIADOS, FÉRIAS, ETC.

O economista Cid Cordeiro, abordou as MPs 1045 e 1046, do governo federal, que na prática é uma reedição das medidas que vigoraram anteriormente e que possibilita aos empregadores fazer acordo individualmente com o empregado e sem a participação do sindicato para fins de redução de jornada de trabalho e salários, antecipar férias sem o pagamento do um terço, antecipação de feriados, suspensão temporária do recolhimento no FGTS por até quatro meses e a suspensão dos exames médicos ocupacionais e clínicos.

CONCLUSÃO: Mais uma vez o governo Bolsonaro, deixa de dialogar com o movimento sindical, reeditando medidas provisórias que irão prejudicar os trabalhadores, alegando que é para a “manutenção de empregos”. Mas o nosso questionamento é: Por que o ministro da Economia e o presidente da República mentem para a população divulgando nas mídias e redes sociais que o Brasil está gerando empregos? Chega de hipocrisia! Basta!

Também participaram da videoconferência a diretora de finanças da Fesmepar Sonia Marchi; diretores de sindicatos de servidores filiados a Fesmepar e a UGT; o presidente da UGT nacional Ricardo Patah; o presidente da FECEP (Federação dos Comerciários do Estado do Paraná), Leocides Fornazza; o presidente da Feaconspar (Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Paraná), Manassés Oliveira; a presidente da presidente da Federação dos Bancários do Estado do Paraná – FEEB/PR Gladir Basso, além de demais diretores e líderes sindicais de entidades filiadas à UGT.  

Com informações: Mario de Gomes – UGT – PARANÁ   

Post: Elizabeth Novaes – Mtb/PR 10.959

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