O presidente da Fesmepar, Luiz Carlos Silva de Oliveira, participou nos dias 13 e 14 do “Encontro Nacional de Sindicatos e Federações de Servidores Públicos”, realizado no Espírito Santo. Organizado pela Feserp-MG  em parceria com a Fesmepar; Fespume – ES; FESSMEGO; Fesep-rj e FESS-ESP com apoio da AMANATRA e CSPB, o Encontro levou especialistas que dissertaram sobre os principais temas de interesse dos trabalhadores do setor público e da representação sindical destas categorias.

Juntamente a diretora de finanças da Fesmepar Sonia Maria Marchi e ao assessor jurídico Aquile Anderle, o presidente da Fesmepar destacou que a luta sindical deve permanecer firme neste momento de incertezas em que o trabalhador vive, e que os servidores devem se unir em defesa da previdência.

 

Presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira.

–

“A nossa posição no Paraná e acredito que seja a de quase todas as Centrais, assim como a das federações e Confederação, é de ser contra a Reforma da Previdência, mas também ressalto que é necessário que nós mantenhamos a luta, e qual é esta luta? É a organização. Precisamos nos organizar e trazer os trabalhadores junto conosco”, e completou (…) “precisamos mostrar aquilo que queremos, que é que o governo seja do povo e para o povo. O governo não pode fazer somente a vontade e o que beneficia aos grandes empresários, deve trabalhar em defesa do povo”, afirmou.

A diretora de finanças da Fesmepar Sonia Marchi, falou do compromisso que os líderes sindicais possuem junto aos trabalhadores. “As entidades sindicais, representadas por seus diretores, possuem o dever de lutar pelos direitos dos trabalhadores, seja no trabalho do dia-a-dia ou nas lutas e enfrentamento. Nosso dever é não somente representar, mas lutar pela manutenção dos direitos dos servidores, e é isso que a Fesmepar procura fazer todos os dias, buscando alternativas que beneficiem os servidores que tanto se dedicam ao funcionalismo público”.

 

Diretora de finanças da Fesmepar Sonia Marchi.

–

Também participaram do encontro o presidente da Feserp-MG Cosme Gomes Nogueira; o presidente da CSPB João Domingos, o presidente da FESS-ESP Lineu Mazzano; além de líderes e diretores de federações de sindicatos de Servidores e advogados trabalhistas do meio sindical .

 

 

DEBATE JURÍDICO

Ainda no dia 13/2 os advogados das entidades sindicais participaram de um debate sobre as alternativas jurídicas e as dificuldades enfrentadas pelos sindicatos quanto aos atrasos nos pagamentos de salários, diminuição e retirada de direitos, precariedade nas condições de trabalho e assedio moral.

O assessor jurídico da Fesmepar Aquile Anderle, falou sobre a morosidade que os processos trabalhistas enfrentarão caso sejam encaminhados para a justiça comum e não para a Justiça do Trabalho. “O processo trabalhista no Paraná leva cerca de 3 a 5 anos em média quando estão na Justiça do Trabalho,  já na justiça comum, em alguns casos, chega a 15 ou 20 anos. A Justiça do trabalho é essencial e faz com que a diminua a morosidade dos processos trabalhistas”.

Assessor jurídico da Fesmepar Aquile Anderle.

 

PALESTRAS

13/2
No primeiro dia do evento, a palestra magna foi conduzida pelo Dr. João Hilário Valentim, Procurador Regional do Trabalho e coordenador nacional da CONALIS-MPT (Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical do Ministério Público do Trabalho). O palestrante falou sobre os efeitos negativos da extinção da Justiça do Trabalho e do fim da estabilidade no serviço público.

Na quinta-feira (14/2) foram ministradas as palestras “A IMPORTÂNCIA DA ESTABILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO E DA JUSTIÇA DO TRABALHO”

Ministrada pelo desembargador aposentado do Tribunal Regional do Trabalho, 17º Região/ES e consultor jurídico Carlos Henrique Bezerra Leite, abordou a defesa da estabilidade no setor público, “MOMENTO ATUAL DO DIREITO DO SETOR O PÚBLICO DO BRASIL E NO MUNDO GLOBALIZADO”,

Ministrada pelo Magistrado da Justiça do Trabalho e presidente  Luis Eduardo Fontenelle; “CONJUNTURA POLÍTICA ATUAL DO BRASIL”, ministrada pelo ex-deputado federal e professor universitário no Rio de Janeiro Chico Alencar e “AUTO SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DAS ENTIDADES SINDICAIS” ministrada pelo advogado tributarista e administrador André Rodrigues.

 

Hoje (15/2) os líderes e diretores sindicais debatem linhas de enfrentamento à retirada de direitos da classe trabalhadora.

 

Post: Elizabeth Novaes – Mtb 10.959