Diretor técnico do Dieese esclarece retrocessos mantidos da PEC 32

Fausto Augusto afirma que os serviços públicos ficam sob primazia da inciativa privada, colocando o Estado com responsabilidade subsidiária, permitindo a privatização de serviços indispensáveis ao cidadão

 

Nesta segunda-feira (27/09) o coletivo de entidades integrantes do Fórum dos Servidores Públicos na s Centrais Sindicais realizou Live com o Diretor Técnico do Dieese, Fausto Augusto, que apresentou informações relacionadas ao conjunto de retrocessos que permanecem no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020), que tramita na Câmara dos Deputados aguardando votação no Plenário da Casa Legislativa.
 
Assista a Live na íntegra: https://youtu.be/7wkR5OqIiJI

Na oportunidade o especialista alertou para as tentativas do governo de desarticular as categorias separando “as típicas de Estado” das demais atividades fundamentais ao cidadão contribuinte. O texto do relatório aprovado na Comissão Especial, avalia, está ainda pior, uma vez que ele sofisticou-se nas armadilhas que visam confundir os trabalhadores do setor público e o cidadão mais desatento, que ainda não conhecem a dimensão total dos prejuízos que se acumulam no texto da “reforma”.

A proposta de interesse do Executivo, sobretudo do Ministério da Economia, realiza um ajuste fiscal mascarado de “reforma” e está encontrando forte resistência por parcela representativa da sociedade que já assimila os prejuízos resultantes de uma eventual aprovação. Diante da circunstância, os parlamentares já compreendem os prejuízos eleitorais em apoiar a agenda de desmonte dos serviços públicos.

 

Estratégias de intervenção e mobilização

Os coordenadores do movimento nacional compreendem que a permanente pressão política é o caminho mais eficaz para proteger os serviços públicos. Intensificar as ações nas redes sociais compartilhando as campanhas contra a PEC 32; utilizar as ferramentas de pressão nos e-mails dos parlamentares disponíveis no site (http://contrapec32.com.br/); assegurar permanente mobilização presencial nos aeroportos; realizar audiências públicas nas Assembleias Estaduais e Municipais com especialistas que elucidem os retrocessos em curso; participar nas mobilizações no Congresso Nacional – as entidades que puderem – com visita aos gabinetes dos parlamentares para pedir voto contra a destruição dos serviços públicos.  

 
Fonte: Secom/CSPB com Imprensa NCST

 
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