Dia Nacional de Lutas: Fesmepar mantem a luta contra as reformas

Presidente da Fesmepar marcou presença no ato realizado nesta sexta-feira (10) em Curitiba.

 

A Fesmepar marcou presença mais uma vez em grande mobilização ”Dia Nacional de Lutas”, que pede a revogação da reforma trabalhista e é contra a aprovação da reforma da previdência. O ato realizado na Boca Maldita, em Curitiba nesta sexta-feira (10) teve a presença de centenas de trabalhadores paranaenses que lutam contra as reformas propostas pelo governo federal.

O presidente da Fesmepar Luiz Carlos Silva de Oliveira, participou do manifesto e alertou que o poder do povo deve ser usado em favor do povo. “É preciso a união das centrais e dos movimentos sociais, mostrando a sociedade brasileira o que realmente se passa no nosso país e os danos que a aprovação das reformas trarão aos servidores e trabalhadores do setor privado. Hoje é um dia importante de luta, amanhã (11/11) entra em vigor a reforma trabalhista que é um descaso com o povo brasileiro, é contra isso que lutamos, contra a retirada de direitos que foram conquistados com muita luta.”

Presidente da Fesmepar, Luiz Carlos Silva de Oliveira.

 

O Dia Nacional de Lutas em Curitiba, que contou com a presença do presidente da UGT-Paraná Paulo Rossi e lideranças sindicais de várias categorias, como metalúrgicos, professores municipais e estaduais e profissionais da saúde foi convocado pelas Centrais Sindicais UGT, CTB, CSB, Força Sindical, Nova Central, CUT  e Conlutas, e terá manifestos nas capitais de todo o país.

Reforma trabalhista

A Reforma Trabalhista entra em vigor já neste sábado (11/11) faz sérias mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e afeta também os servidores públicos das três esferas.

As novas regras valerão para todos os contratos de trabalho vigentes, tanto antigos como novos, segundo o Ministério do Trabalho.

As alterações mexem em pontos como férias, jornada, remuneração e plano de carreira.

Reforma da Previdência

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira (9) que o governo deve apoiar a aprovação, no Congresso, de uma proposta de reforma da Previdência que mantenha cerca de 50% do texto original.

De acordo com Meirelles, o governo não vai abrir mão de manter na proposta alguns pontos, entre eles a criação de idade mínima para aposentadoria, que hoje, no texto, está em 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.

 

 

      

 

 

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