Ato Unitário das Centrais Sindicais reúne cerca de 1.500 trabalhadores na Praça Santos Andrade em Curitiba

 

A Fesmepar, apoia esta causa, e luta junto aos trabalhadores para manter e conquistar justos benefícios a classe trabalhadora

Na manhã desta quarta-feira (28/1) cerca de 1.500 pessoas entre  trabalhadores e lideres sindicais, reuniram-se na praça Santos Andrade para demonstrar a insatisfação com as MPs (Medidas Provisórias) 664 e 665, que mudam as regras de acesso ao seguro-desemprego, pensão por morte, auxilio doença e ao abono salarial.

O ato faz parte do Dia Nacional de Lutas, organizado por seis centrais sindicais – Central Única dos trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) – e teve o apoio de mais de 30 sindicatos de Curitiba e região metropolitana, além de trabalhadores de Maringá, Cascavel, Londrina e Foz do Iguaçu.

Lideres sindicais e representantes, discursaram demonstrando descontentamento às medidas tomadas pelo atual governo federal. Em seguida, os trabalhadores deram um abraço simbólico ao prédio do INSS, este ato é um protesto dos trabalhadores às mudanças que tornaram mais rigorosa a concessão de benefícios trabalhistas. Também protestam contra as demissões ocorridas na indústria nos últimos meses.

O presidente da Fesmepar, Luiz Carlos Silva de Oliveira, esteve presente juntamente com a diretora de finanças, Sonia Maria Marchi, e declarou apoio ao movimento, destacando que (…) “a federação está junto lutando por esta causa, em busca da regularização e manutenção dos direitos dos trabalhadores”.

O presidente da UGT-PR, Paulo Rossi, falou em seu discurso sobre a importância do ato, e que (…) não podemos aceitar tais medidas enérgicas, que afetam diretamente aos trabalhadores (…) “a classe trabalhadora é que movimenta o país, temos que continuar lutando por nossos direitos, a UGT- PR está nesta luta diária”.

O ato é apenas o começo de uma extensa agenda de mobilização organizada pelas centrais sindicais que inclui encontro com representantes do governo federal, protestos nas ruas e uma grande marcha nacional da classe trabalhadora, que acontece no próximo dia 26 de fevereiro.

A Fesmepar, apóia esta causa, e luta junto aos trabalhadores para manter e conquistar justos benefícios a classe trabalhadora.

Reivindicações

As principais reivindicações se referem às medidas provisórias 664 e 665, anunciadas pelo governo federal no final de 2014, que alteram a concessão de benefícios como pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego.

“A presidente prometeu que não tocaria nos direitos dos trabalhadores. As medidas trazem prejuízos irrecuperáveis principalmente aos aposentados”, diz Paulo José Zanetti, diretor institucional do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical.

Além disso, o protesto dos aposentados foi motivado pelo reajuste de 6,23%, abaixo da inflação, na aposentadoria de quem recebe mais de um salário mínimo, enquanto o salário mínimo teve acréscimo de 8,8%.

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Curitiba, 29 de janeiro, 2015

Elizabeth Novaes- Assessoria de Imprensa- Fesmepar

Foto: Elizabeth Novaes

 

 

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